SOBRE A CASA 1

Quando você diz para si mesmo, como disse o escritor Yukio Mishima, que “devia representar minha parte no palco sem nem uma vez revelar meu verdadeiro eu”.

Mas percebe também que tem “o desesperado sonho de ser: não aparentar, mas ser”, como disse o cineasta Ingmar Bergman.

Pode considerar “o conhecimento de si mesmo como uma fonte de preocupações, de inquietações e de tormentos. Tenho me frequentado o menos possível”, como considerou o escritor Anatole France.

Como também decidir, como disse a cantora Marina Lima, que “não quero só ficar bem na foto: quero dizer a que vim. Mesmo que isto me custe revelar coisas que não gosto em mim”.

Passando então a ser movido por um profundo e antigo desejo, o de querer “que me vejam aqui em minha maneira simples, natural e habitual, sem apuro e artifício”, como quis o filósofo Montaigne. 

Se desejos e reflexões como estas passam invariavelmente por dentro de sua cabeça e se elas são tomadas como matrizes para suas maiores decisões, lhe dizendo como você deve proceder ao longo da vida, é porque no seu mapa astrológico há algum planeta pessoal na Casa 1, tal como ocorre nos mapas das personalidades citadas. Afinal, sob o domínio de tal configuração, o nativo presta bastante atenção na imagem que ele passa de si mesmo - uma imagem que pode tanto refletir sua verdadeira identidade quanto ocultá-la. É por isso que ele deseja compreender a autenticidade e a falsidade dos seres humanos, as caras e bocas que fazem, os tipos que assumem.

E é por isso que é tão importante conhecer a vida e obra de artistas e pensadores cujos mapas apresentam planetas pessoais na Casa 1: é uma maneira de compreender com clareza a experiência humana que ela designa e, sobretudo, a experiência que acaba por governar seus passos e dar um rumo a sua vida, caso a Casa 1 do seu mapa esteja mesmo ocupada por planetas pessoais. 

Isto é o que discuto no curso AS CASAS ASTROLÓGICAS E OS 12 TEMAS DA VIDA HUMANA, cujo link pode ser acessado aqui:

https://edilcarvalho.com.br/12t/