SOBRE A CASA 2

Se para você, como para o escritor Octavio Paz, “a realidade sensível sempre foi uma fonte de surpresas e também de evidências”.

Pode ter chegado a pensar que “ver, ouvir, cheirar, gostar, palpar - são os únicos mandamentos da lei de Deus”, como pensou o poeta Fernando Pessoa.

Como também a acreditar, como acreditou o escritor Jorge Luis Borges, “que a beleza é uma sensação física, algo que sentimos com todo o corpo”.

Não deixando então de suspeitar que “as melhores coisas da vida são de graça”, mas que “a segunda melhor coisa é muito, muito cara”, como observou a estilista Coco Chanel.

Podendo, no entanto, também entender, como entendeu o escritor Georges Bernanos, que “o pobre prefere um copo de vinho a um pão, porque o estômago da miséria necessita mais de ilusões do que de alimento”.  

Se entendimentos e reflexões como estas passam invariavelmente por dentro de sua cabeça e se eles são tomados como matrizes para suas maiores decisões, lhe dizendo como você deve proceder ao longo da vida, é porque no seu mapa astrológico há algum planeta pessoal na Casa 2, tal como ocorre nos mapas das personalidades citadas.

Afinal, sob o domínio de tal configuração, o nativo presta bastante atenção nas propriedades físicas e materiais das coisas que o cercam. É por isso que ele procura avaliar se as coisas estão bem conservadas ou degradadas, como também se são permanentes e abundantes ou escassas e, sobretudo, se elas proporcionam prazer ou dor, bem-estar ou mal-estar.  

E é por isso que é tão importante conhecer a vida e obra de artistas e pensadores cujos mapas apresentam planetas pessoais na Casa 2: é uma maneira de compreender com clareza a experiência humana que ela designa e, sobretudo, a experiência que acaba por governar teus passos e dar um rumo a tua vida, caso a Casa 2 do teu mapa esteja mesmo ocupada por planetas pessoais. 

Isto é o que discuto no curso AS CASAS ASTROLÓGICAS E OS 12 TEMAS DA VIDA HUMANA, cujo link pode ser acessado aqui:

https://edilcarvalho.com.br/12t/