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SOBRE A CASA 6

  • Foto do escritor: edilcarvalho
    edilcarvalho
  • 10 de mar.
  • 2 min de leitura

Se você pensa como a escritora Natália Correia que disse: “eu sou desastrada, sou uma pessoa débil, uma pessoa falhada, alegremente, conscientemente falhada em muitas coisas. Não sei tratar de nada, na ordem das coisas práticas, não sei assinar um cheque, sou perfeitamente desastrada”.

 

Pode ter sentido, um dia, o que sentiu o escritor Henri Amiel: “senti uma grande necessidade de ordem. A desordem me oprime e nela entretanto vou vivendo por apatia e adiamento. Depois, esqueço o lugar das coisas, perco tempo em procurá-las. Ah, a ordem! Disciplinar os seus hábitos, os seus esforços, organizar a sua vida, distribuir o seu tempo. O espírito quer a luz; a luz é a ordem – e a ordem é primeiro a distinção das partes, depois o seu arranjo regular”.

 

E passado a suspeitar que “grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas”, como disse o pintor Van Gogh.

 

Entendo assim o que entendeu o escritor Pierre Boulle, ao ter se perguntado: “o que caracteriza uma civilização? Será o gênio excepcional? Não. É a vida rotineira”.

 

Não conseguindo então deixar de supor que “em todo caos existe um cosmos, em toda desordem uma ordem secreta”, como disse o psicólogo Gustave Jung.

 

Se suposições e pensamentos como estes passam invariavelmente por dentro de sua cabeça e se eles são tomados como matrizes para suas maiores decisões, lhe dizendo como você deve proceder ao longo da vida, é porque no seu mapa astrológico há algum planeta pessoal na Casa 6, tal como ocorre nos mapas das personalidades citadas.

 

Afinal, sob o domínio de tal configuração, o nativo presta bastante atenção na ordem que deve ser dada às partes, para a harmonia, o equilíbrio e o bom funcionamento do todo. É, em suma, o nativo que procura combinar as partes entre si, de modo a obter um conjunto perfeito, harmônico e belo, sem falhas. Mas é também aquele que procura engrenar uma parte com a outra, de modo que tudo deslanche e volte a funcionar, evitando perda de tempo, esforços e dinheiro. No primeiro caso, há uma preocupação de natureza estética; no segundo, de natureza administrativa.

 

E este é o motivo pelo qual é tão importante conhecer a vida e obra de artistas e pensadores cujos mapas apresentam planetas pessoais na Casa 6: é uma maneira de compreender com clareza a experiência humana que ela designa e, sobretudo, a experiência que acaba por governar teus passos e dar um rumo a tua vida, caso a Casa 6 do teu mapa esteja mesmo ocupada por planetas pessoais. 

 

Isto é o que discuto no curso AS CASAS ASTROLÓGICAS E OS 12 TEMAS DA VIDA HUMANA, cujo link pode ser acessado aqui:


 

 
 
 

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© COORDENADAS CELESTES, criado por Edil Carvalho, set/2015.

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